A Ilha da Irlanda mais conhecida como Ilha Esmeralda, nome adquirido por suas extensas áreas verde regada a muita chuva, é a terceira maior ilha da Europa e a vigésima maior do mundo. Divide-se em duas partes: Irlanda do Norte, que hoje pertence ao Reino Unido e a República da Irlanda, cuja capital se chama Dublin.
Além de ser a capital irlandesa, Dublin é a maior cidade do país. Fundada pelos vikings, localizada às margens do Rio Liffey, essa metrópole cosmopolita, mas com cara de vila – pela sensação hospitaleira que oferece – vem se tornando uma das mais animadas capitais da Europa e do mundo.
Dublin é dividida pelo Rio Liffey. Os bairros da cidade não são conhecidos por nomes e sim por números, que vão de 01 a 24. Ao norte do rio estão os números ímpares, Dublin 01, 03, 05, 07, e ao sul, os números pares, Dublin 02, 04, 06, 08 etc. Então, quanto menores os números, mais ao centro da cidade.
O transporte urbano público na Irlanda é muito eficiente. Em Dublin, existem três meios de transporte principais: ônibus, Luas e DART.
O ônibus é o transporte mais comum, não tem cobrador e a tarifa só pode ser paga com moedas no valor exato ou com bilhetes que são vendidos em vários estabelecimentos pela cidade. Se o passageiro der dinheiro a mais, receberá um ticket com o valor do troco e precisará ir até o escritório da Dublin Bus para reaver a diferença. Dificilmente você verá ônibus lotados em Dublin, os assentos para idosos são respeitados e há um compartimento de bagagem para passageiros recém-chegados de viagem.
Luas é um metrô de superfície, muito rápido, mas as linhas cobrem poucas regiões da cidade. Nesse transporte o usuário não passa por catraca – basta entrar no trem quando ele parar na estação. Mas atenção: sempre há fiscais rodando pelos vagões e, se você for pego sem o ticket, terá que pagar uma multa alta. Não compensa tentar enganá-los.
Dart é um trem bastante confortável, cujos horários são pontuais e que não costumam estar lotados. É mais utilizado para o transporte a regiões distantes (inclusive praias), nas quais se demora bastante para chegar de ônibus.
Mas, devo dizer-lhe que em Dublin tudo é muito próximo, então o melhor meio de transporte e o mais recomendado são seus pés. Aproveite para caminhar e explorar cada cantinho desse lugar mágico que é a capital irlandesa.
A Ilha Esmeralda é muito conhecida também pelo St. Patrick’s Day – Dia de São Patrício, o grande padroeiro do país – principal festa irlandesa, celebrada no dia 17 de Março, cujos símbolos são a cor verde, o trevo de três folhas e os Leprechauns (ou gnomos).
Muita gente na rua e bebidas por toda a parte. Músicas, danças, fantasias e pinturas corporais. Parece carnaval, mas é o idolatrado St. Patrick’s Day. As pessoas vestem-se com roupas verdes para acompanhar desfiles nas ruas e usam também o tradicional trevo de três folhas, seja em forma de pintura ou em adereços.
Acredita-se que São Patrício usava o trevo como uma representação da Santíssima Trindade: o Pai, o Filho e o Espírito Santo representado em cada uma de suas três folhas. Além disso, traz boa sorte e tem a cor verde, que é a coloração do país.
A cor verde é estampada também nos prédios e comércios, que aderem ao movimento “Go Green”. A comemoração é mundial e durante esse dia alguns pontos turísticos do mundo também fazem festa. Em Londres, a London Eye muda sua cor para o verde. A Torre de Pisa, na Itália, as Cataratas do Niágara, no Canadá, também mudam de cor. E desde 1962, o Rio Chicago pinta as águas de verde em homenagem a São Patrício.
Comidas e cerveja verdes são praticamente obrigatórias na comemoração. Para chegar à coloração, cervejeiros geralmente adicionam doses de menta na bebida. O consumo mundial da Guinness, marca de cerveja irlandesa, passa de 5,5 milhões de litros, em dias normais, para 13 milhões no dia do festival.
Além disso, nessa época do ano, muitas pessoas visitam a St. Patrick’s Cathedral para agradecer ao santo por alguma graça alcançada.
O Leprechaun é provavelmente o mito mais conhecido da Irlanda, sendo famoso desde os tempos medievais. É uma antiga tradição deixar na janela um sapato velho com três moedas dentro, e, de tempos em tempos, mudar as moedas e os sapatos. Os Leprechauns ficam tão contentes com este gesto, que em troca trazem sorte e prosperidade para o lar. E quanto mais tempo esse hábito dura, mais visitas eles fazem às pessoas que moram na casa. De acordo com a lenda, Leprechauns colecionam ouro e guardam em um balde que colocam no final do arco-íris. Povoam nossas lembranças, a crença de que no fim do arco-íris há um pote de ouro. Se for verdade mesmo, nele haverá também um Leprechaun - seres fantásticos que habitam o folclore irlandês. Os sapateiros, como são conhecidos, são os guardiões dos tesouros escondidos. Vestem-se à moda antiga: roupas verdes, chapéu de três pontas, sapato de couros e um inseparável cachimbo. Além deste, possuem sempre à mão um velho martelo, denotando sua condição de artífice. Após o seu trabalho diário o Leprechaun gosta de se divertir à noite. Se você viajar para a Irlanda e acidentalmente encontrar um duende e conseguir capturá-lo você tem direito a três desejos antes de libertá-lo.
Ir à Irlanda e não visitar o Temple Bar é o mesmo que ir a Paris e não ver a Torre Eiffel. Ir ao Temple Bar é um passeio turístico obrigatório em Dublin. Diariamente, tem música tradicional irlandesa, ao vivo. O local faz parte da vida dos locais desde 1840 e se tornou tão conhecido que virou grife. Ao lado do bar, existe uma lojinha que vende souvenirs com a marca própria. É simplesmente impossível ir embora do país sem conhecer esse clássico pub que é cartão postal da capital.
Ir ao Temple Bar e não tomar uma Guinness é o mesmo que vir a Salvador e não comer um acarajé. É sagrado. A Guinness é mais que uma cerveja, é uma lenda – venerada quase como um símbolo nacional da Irlanda. Bebê-la é mais que tomar uma simples cerveja gelada para se refrescar, é se libertar, desfrutar de um momento prazeroso acompanhado de uma cerveja escura com um colarinho surpreendentemente cremoso. Mais de 10 milhões de pints (copos de 568 ml) da cerveja são consumidos diariamente em 180 mil pubs no mundo todo, o que resulta em 120 pints por segundo ou 1.8 bilhões de pints por ano, vendendo anualmente 2.7 bilhões de litros. Em seu país de origem, aproximadamente a cada duas cervejas consumidas, uma é Guinness.
O país chama atenção também pelo alto índice de qualidade de vida, educação e seu povo hospitaleiro. As paisagens de belos campos e chalés rústicos se harmonizam com a vida das grandes cidades. Dublin é uma cidade de muitas cores, histórias e paisagens arrebatadoras. A porta de entrada da Irlanda oferece aos visitantes momentos únicos, como visitas a pubs tradicionais e a igrejas de valor imensurável.
Como Chegar: O meio de transporte mais fácil, prático e rápido é o avião. O Aeroporto de Dublin é o único existente na cidade e está situado a cerca de 10 KM da capital irlandesa.
Translado: As opções existentes são táxis, vans ou ônibus. Talvez a opção mais comum para quem não se sente seguro com as demais, o taxi saindo do aeroporto de Dublin até o centro custa em torno de €30,00. É importante lembrar que existem taxas extras para passageiros adicionais, malas extras, animais, além de diferenças nos valores para finais de semana e feriados. Uma opção mais econômica, muito utilizada por mochileiros e intercambistas que querem gastar pouco, é o ônibus comum. Duas linhas fazem o trajeto que passa no aeroporto e no centro de Dublin, são os números 16 – que passa na O’Connell Street – e 41 – que passa na Lower Abbey Street. Lembrando que nos ônibus de Dublin só é aceito moeda e o custo é de €3,30 pelo trajeto. Não adianta chegar com notas altas, pois eles não admitem sua entrada. De preferência vá com o dinheiro trocado, pois eles não devolvem o troco em moedas, eles dão um ticket para você reaver a diferença no escritório da Dublin Bus, no centro da cidade. O Airlink - também conhecido por seu número de rota, 747 - é um serviço público expresso de ônibus operado pelo Dublin Bus, que também administra o serviço público de ônibus da cidade. O Airlink é um serviço expresso (menos paradas) que vai do aeroporto aos principais pontos de ônibus de Dublin. A saída é a cada 15 ou 20 minutos, das 05h00min às 23h30min (23h20min aos domingos) e o valor é de €10,00, ida e volta. Opção mais usada para quem chega à cidade durante a madrugada, o Aircoach é um serviço privado expresso de ônibus que funciona 24 horas e passa no centro de Dublin a um custo de €12,00, ida e volta – é possível comprar o bilhete online ou quando embarcar no ônibus. Uma das opções mais utilizadas entre os intercambistas, o transfer pode ser uma ótima alternativa para você. Isso porque muitos brasileiros, já residentes em Dublin, conseguiram a liberação para dirigir e trabalhar realizando esse serviço, sendo possível encontrá-los com tranquilidade nos classificados das redes sociais – além de poder negociar os valores até o centro ou até o local da hospedagem. Geralmente, o valor até o centro é de €20,00 sendo que você pode acomodar até 04 pessoas em um carro comum e de 05 a 08 pessoas em uma mini van. Tudo dependerá do seu poder de negociação.
Moeda: A moeda local é o Euro, simbolizado por EUR.
Onde Fiquei: Hospedei-me no Egali Hostel e adorei. Indico e recomendo!
Clima: A característica mais famosa do clima da Irlanda é a chuva, algo parecido com Londres, na Inglaterra. Suas chuvas são frequentes durante todo o ano, nas principais cidades da Irlanda, independente da estação, mas geralmente são de curta duração. E o clima também costuma mudar rapidamente: o dia pode estar com um belo sol e do nada surgirem nuvens e chuva. No verão (Junho a Agosto), outono (Setembro a Novembro) e inverno (Dezembro a Fevereiro) o tempo na Irlanda é chuvoso. A época do ano mais ensolarada e com temperaturas frescas é a primavera (Março a Maio). O mais comum é um ano inteiro com temperaturas amenas e sem tanta variação. Raramente o verão apresenta temperaturas na Irlanda acima dos 30ºC e o inverno raramente fica abaixo dos -10ºC. A temperatura média do verão varia entre 15ºC e 20ºC e do inverno, entre -2ºC e -7ºC. Os meses com mais sol são os de Maio e Junho, enquanto o mais úmido é Dezembro e o mais seco, Fevereiro. Durante o inverno, a cidade costuma receber muito vento, o que diminui a sensação térmica entre os habitantes.
Melhor Época: Depende muito dos gostos e das intenções de cada visitante. Isso porque, fazendo uma análise do ponto de vista climático, as estações do ano costumam ser bem definidas na capital irlandesa, embora o volume de chuvas seja considerado bem alto. O verão, por exemplo, costuma ser uma das melhores épocas para visitar a cidade, não somente por conta do clima agradável, mas também pela intensa programação ao ar livre, o que acaba resultando em ruas bastante movimentadas. No entanto, é preciso ficar atento, pois a temporada pode acabar saindo mais cara, principalmente no que diz respeito à hospedagem e às passagens aéreas. É na primavera, no entanto, que o visitante vai curtir uma das comemorações irlandesas mais famosas mundo afora, o St. Patrick's Day, celebrado em 17 de Março. Em Setembro – com a chegada do outono – os preços costumam cair um pouco, uma ótima pedida para aqueles que não se importam com o clima, que piora consideravelmente no inverno, chegando a temperaturas muito baixas, mas com pouca probabilidade de neve.
Culinária: Rica e saborosa, com uma variedade grande de pratos com carnes e frutos do mar, a cozinha típica irlandesa tem como base a batata. Assim como o nosso arroz e feijão, a batata está presente diariamente nas refeições das famílias locais. A comida típica do país geralmente é feita com batatas, bacon e linguiça, ingredientes muito apreciados por lá. Beef and Guinness Stew é um cozido feito de carne e temperado com salsinha, alho, pimenta e cerveja Guinness, para dar um sabor especial. Outros ingredientes importantes neste prato típico da Irlanda são as cenouras e o purê de batatas. Boxty é a panqueca irlandesa, frita e feita de batatas. Podem ser servidas em todas as refeições do dia e são acompanhadas de bacon, linguiça ou cogumelos. Champ é o purê de batatas tradicional do país. Ele é bem parecido com a versão consumida no Brasil, mas tem alguns ingredientes a mais. Depois de pronto o purê, são adicionadas salsinha e pimenta preta, temperos que dão um sabor especial ao prato. Colcannon é um prato típico muito consumido no país feito com repolho, batatas e alho. As batatas, amassadas e temperadas, são misturadas com cebola dourada na manteiga e com creme de leite. Depois, o repolho é picado em pedaços grandes e coberto com a mistura. O colcannon pode ser servido com bacon, carne ou manteiga. Dublin Coddle tem como seus principais ingredientes as batatas, o bacon e a linguiça defumada. Algumas vezes é preparado com cevada. A sugestão de acompanhamento é uma Guinness bem gelada. Fish and Chips é um prato facilmente encontrado na Irlanda, assim como na Inglaterra e na Austrália. A receita é simples: peixe empanado e frito, acompanhado por batatas. Irish Breakfast é o café de manhã irlandês, volumoso e pesado: linguiça de porco, bacon em fatias, ovos, black pudding, cogumelos, white pudding, chá ou café, torrada ou soda bread. Irish Coffee é famoso em todo o mundo e muito apreciado no país. A receita foi criada em 1940 e é um café feito com whiskey irlandês, açúcar e chantilly. Irish Stew é o ensopado tradicional da Irlanda. Ele é feito com carne de cordeiro e legumes, como cebola, cenouras e batatas. Para temperar, pimenta, salsa e manjerona a gosto. O resultado é uma refeição completa, ideal para o inverno, que pode ser servida no almoço ou jantar. Porridge é uma comida típica do país servida no café da manhã. É um mingau que pode ser feito com aveia, quinoa ou milho. Geralmente é acompanhado por frutas, como o morango e a banana ou por doces, como o chocolate. Uma ótima opção para o clima frio do país. Soda Bread: O pão de soda é tradicional na região. Cada família irlandesa tem a sua própria receita para o Soda Bread, assim você pode acabar vendo muitas maneiras diferentes de fazer o pão. Os ingredientes são: farinha, bicarbonato de sódio, sal e nata coalhada. É uma receita simples, feita com alho e ervas e um delicioso acompanhamento para sopas. Outros ingredientes podem ser adicionados, como mel, açúcar, aveia, uva seca ou vários tipos de nozes.
Curiosidades: Cartão postal da capital irlandesa, as portas coloridas revelam uma mistura de fatos históricos e lendas que fascinam os visitantes. Os livros de história contam que em 1861 a Rainha Victoria, após a morte do Príncipe Albert, decretou que todas as casas tivessem uma bandeira preta como sinal de luto. No dia seguinte, em protesto, um irlandês pintou a porta de sua casa com uma cor alegre e foi copiado por centenas de irlandeses. A segunda explicação é que a ideia de pintar as portas de cores diferentes teria surgido das mulheres que já estavam cansadas de buscar os maridos bêbados que acabavam batendo na porta errada. As residências praticamente iguais e muito próximas umas das outras era um agravante para a situação pós-pub e elas teriam resolvido dar um jeito nisso. Então teriam decidido pintar uma porta de cada cor para que cada um tivesse certeza de onde entrar.
Noite: A vida noturna de Dublin é bastante agitada, já que a cidade é super jovem e movimentada. Conhecida como a capital dos pubs, Dublin possui mais de 1.000 pubs e 700 nightclubs. Ou seja, cair na rotina é algo bem improvável. Os pubs não cobram entrada e a maioria das nightclubs começa a cobrar depois de certo horário, então se quiser economizar, chegue cedo. Os preços para as nightclubs variam entre €5 e €15 euros, e, ocasionalmente, é solicitado o uso de traje mais formal. Pubs: The Temple Bar, The Brazen Head, O’Donoghue’s, O’Neill’s e The Church. Nightclubs: The Wright Venue, Copper Face Jacks, Krystle e The Workmans.
Compras: As principais áreas de compras no centro de Dublin se estendem ao longo do Liffey, da área recuperada entre Henry Street e O´Connell Street à área mais exclusiva da Grafton Street, com uma ligação de pedestres cortando a Temple Bar. Algumas das melhores lojas são exclusivas de Dublin, como a Arnotts na Henry Street, a Clery´s na O´Connell Street e a ultra chique Brown Thomas na Grafton Street. As grifes internacionais estão por toda parte, em especial nos grandes shoppings da cidade, por exemplo, St Stephen´s Green, localizado no fim da Grafton Street, e o Jervis Centre, na Mary Street. Não deixe de ir à Penneys, à TK Maxx e à Disney Store.
O Que Levar: Além de roupas confortáveis e sapatos adequados, óculos escuros, guarda-chuva e adaptador universal são recomendáveis.
Dica: Leap Year é a tradição irlandesa que, em anos bissextos, mulheres têm o direito de escolher no dia 29 de Fevereiro com quem vão se casar, pedindo o homem desejado em casamento. Os homens escolhidos não podem, ao menos em teoria, recusar o pedido – a menos que paguem uma multa de respeito (outrora luvas, tecidos para roupas ou um beijinho). Acredita-se que a brincadeira começou no século XIII, baseada na lenda de que Santa Brígida teria se queixado a São Patrício sobre a angústia de muitas donzelas, que ficavam esperando eternamente pelo sonhado pedido de casamento. Para resolver a questão, o padroeiro da Irlanda teria determinado que todo dia 29 de Fevereiro o costume seria invertido. Fica a dica.
Nota: Craic, cuja pronúncia é crack ou créc, é uma palavra irlandesa, que você deve saber se você celebra o St. Patrick’s Day. Irishisms são expressões ou palavras que são utilizadas de forma única ou peculiar pelos irlandeses em seu cotidiano. Aqui existe uma expressão que você raramente escutará fora da Irlanda: “What’s the craic?”, ou apenas “Craic”. Essa palavra pode causar desentendimentos para os estrangeiros, pois a pronúncia é a mesma de “crack” (a droga), mas ninguém está se referindo a ela quando eles utilizam as inúmeras expressões que levam o “Craic“ – que geralmente significa bons momentos, diversão, emoção, mas também tem significados diferentes de acordo com a situação. Por exemplo: “Last night was great craic!” – Foi muito boa, foi um ótimo momento / “What’s the craic?” – Novidades, burburinho – o que está acontecendo agora / “He’s brilliant craic when he drinks a few pints.” – Divertido, diversão, engraçado / “Where’s the craic?” – Onde será a diversão? / Como vocês podem ver, adjetivos (great, brilliant) podem acompanhar o “craic” enfatizando a intensidade do momento, da diversão. Portanto, se alguém chegar pra você e disser: “What’s the craic?” Você já sabe que a pessoa não está querendo drogas, nem uma definição do que é “crack”, mas apenas saber como estão as coisas e quais são as novidades… “What’s the craic for the weekend?” – Quais são os planos para o fim de semana? / Having the craic means having a great time – significa se divertindo / “When me and my mates go out, we always have the craic” – Quando saio com meus amigos, nós sempre nos divertimos / “The craic is mighty in Dublin” – A diversão é garantida em Dublin.
Observação: Além de ser terra de gente famosa, como das bandas U2, The Cranberries, Westlife e dos atores Pierce Brosnan e Colin Farrell, a Irlanda foi palco de célebres filmagens, por exemplo, Apenas Uma Vez, Casa Comigo, Coração Valente, Em Nome do Pai, Harry Potter, O Resgate do Soldado Ryan, Ps: Eu Te Amo, Rei Arthur, Star Wars e Game of Thrones.
Símbolos Irlandeses: Trevo de Três Folhas: Basta olhar para as terras da Irlanda para encontrar esses famosos trevos. Eles tornaram-se símbolo da Ilha Esmeralda porque dizem que St. Patrick – o padroeiro da Ilha – utilizou o trevo para explicar a Santíssima Trindade enquanto catequizava a população que, até aquele momento, tinha uma cultura pagã. O Anel de Claddagh: Símbolo do verdadeiro amor e da amizade, esse anel surgiu há mais de 300 anos em uma aldeia de Claddagh, próximo a Galway. A peça, que ocupa espaço nas vitrines das principais joalherias irlandesas, também tem sua peculiaridade de uso: o anel na mão direita com a coroa para dentro significa coração disponível, o anel na mão direita com a coroa para fora significa pessoa comprometida, e o anel na mão esquerda com a coroa para fora significa que a pessoa tem um amor sem fim por alguém e é correspondida. A Harpa de Brian Boru: A harpa é, talvez, um dos símbolos mais ricos em significados, isso porque é bem difícil precisar o período exato no qual ela entrou em cena no que diz respeito à história da Irlanda. Um dos mitos é de que a harpa, hoje em exposição na antiga biblioteca da Trinity College, tenha sido carregada muitas vezes por Brian Boru, um importante rei na história da Irlanda, em suas participações nas batalhas. Embora haja divergências sobre a origem do instrumento, datada muito após a morte do rei, causando, assim, um furo no que diz respeito à coesão do mito, ela foi adotada como símbolo nacional e hoje em dia é estampada nos passaportes, nos documentos e selos governamentais – e até mesmo na cerveja Guinness, o que, logicamente, acarretou em problemas de direitos autorais. A Guinness possuía todos os direitos sobre a imagem da harpa. Como a companhia de cerveja irlandesa não abriu mão deles, o governo simplesmente espelhou a imagem, de modo que o símbolo nacional tem sua ponta virada para a esquerda e o símbolo da cerveja tem sua ponta virada para a direita. Bandeira: As três cores da bandeira irlandesa estão ligadas intrinsecamente à história da Ilha. A cor verde simboliza o cristianismo, com base na tradição gaélica. A cor laranja caracteriza as religiões protestantes, como herança do período em que estiveram sob o domínio da Inglaterra. No meio das duas cores, o branco faz alusão à paz. Leprechaun: Diz a lenda que os duendes são guardiões de diversos tesouros e que, tanto eles quanto as fadas, são criaturas que podem usar poderes mágicos tanto para o bem quanto para o mal. Segundo o folclore, os duendes costumam esconder os potes de ouro no final de cada arco-íris, mas para descobrir a localização exata é preciso ver um deles antes de ser visto. Essa é a única forma deles serem amigáveis e mostrarem o caminho. Ainda de acordo com o folclore, deixar um sapato velho com três moedas dentro para a pequena criatura pode trazer prosperidade ao lar.
Se preferir, veja o roteiro rápido ou as dicas gerais.
Guinness Storehouse
Dublin: Where The Craic Is Mighty
Roteiro
O'Connell St.
Vamos começar o passeio pela Av. Paulista irlandesa, ou melhor, pela O’Connell St., a rua mais famosa da cidade e onde se encontra um dos mais conhecidos símbolos de Dublin, o Spire ou “Monumento da Luz” – arranha-céu em forma de agulha que mede 120 metros de altura com 03 metros de diâmetro na sua base e 15 centímetros na sua ponta. É a escultura mais alta do mundo e o monumento do milênio, trazendo esperança de um futuro melhor.
Nela estão algumas estátuas importantes, como a do Daniel O’Connell que leva quatro imagens ao seu redor, representando o patriotismo, a coragem, a eloquência e a fidelidade. Além das estátuas do poeta James Joyce, autor de "Ulysses", e de Jim Larkin, um cidadão irlandês de renome.
É aqui onde está localizada a Penneys, mais conhecida como Primark em outros países. Ela existe desde 1969 na Irlanda e sua primeira loja foi criada em Dublin. Hoje, possui mais de 190 lojas espalhadas pela Europa (Reino Unido, Espanha, Alemanha, Holanda, Portugal e Bélgica). A loja oferece de tudo: roupas femininas, masculinas, infantis, roupas esportivas, íntimas, de banho, pijamas, acessórios, sapatos, decoração etc. E o lema é simples: “moda com preços acessíveis”. No Brasil, seria algo como uma C&A ou Renner, só que bem mais acessível. O centro de Dublin conta com duas lojas enormes da Penneys, uma aqui na famosa O’Connell Street e a outra na Mary Street (continuação da Henry Street), em frente ao Jervis Shopping Centre, ao lado do restaurante e balada The Church.
Trinity College
Para chegar à Trinity College, você tem duas opções. Ou você segue reto pela Clare St., depois pela Leinster St. South e Nassau St. Ou você faz o caminho de volta, subindo a Grafton St. até chegar à universidade mais antiga do país.
A Trinity College foi fundada em 1592 e é a instituição educacional de maior prestígio da Irlanda. Seu campus ocupa 190 mil m², atraindo os turistas pelos seus edifícios históricos e pode ser visitado gratuitamente.
Sua biblioteca, considerada uma das melhores do mundo para pesquisa, é um ponto turístico espetacular e chega a receber 500 mil visitantes todos os anos. O salão principal guarda cerca de 200 mil volumes, incluindo o manuscrito mais valioso da Idade Média, o Book of Kells, feito pelos monges celtas por volta do ano 800.
O horário de funcionamento da biblioteca é de Segunda a Sábado das 09h30min às 17h00min. Aos Domingos o horário é reduzido e varia de acordo com as estações do ano. O valor da entrada é de €9,00 e para visitar o livro exposto cobra-se €11,00.
Café en Seine
É um dos pubs mais bonitos da cidade. Sua decoração sofisticada permite marcar bem as tribos que frequentam o espaço. Desde os mais maduros, que preferem a parte do café, até a turma mais jovem que são atraídos pela festa que ocorre mais tarde, com uma decoração clássica e luxuosa.
Como o público que frequenta é majoritariamente irlandês, essa é uma ótima oportunidade para se divertir com o jeito espontâneo da dança dos locais e cair na pista com eles sabendo ou não dançar.
A entrada é gratuita, então vale a pena entrar pelo menos para conhecer. A dica para não sair falido de pubs mais caros como esse é pedir meia pint (um copo de aproximadamente 250 ml), assim você não se sentirá constrangido, fará uma média e partirá contente para o próximo pub da noite.
Endereço: 40 Dawson Street.
Dicey’s Garden
Essa é uma balada muito popular e frequentada pelos brasileiros e latinos que vivem em Dublin. Razão disso é que aos Domingos as pints (copos de 500 ml) de qualquer cerveja custam apenas €2,50 e €2,00 às Terças. É um valor surreal de barato já que as pints costumam custar entre €5,00 e €6,00 na maioria dos pubs de Dublin.
A Dicey's é também um hotel e restaurante durante o dia. Localiza-se na região central próxima ao maravilhoso Parque Stephen´s Green. O ambiente interno é muito espaçoso, possui um estilo e decoração requintado que contrasta o escurinho da balada na parte interna com uma agradável iluminação natural da grande área aberta no jardim da balada.
Sobre os estilos de música tocadas destacam-se o pop, black e ritmos latinos com show a partir das 22h00min aos Domingos e na Terça predomina o pop com show de rock no fim da noite.
Para entrar na Dicey's gratuitamente você precisa chegar cedo, até às 19h00min. O recomendado é chegar no máximo às 18h30min já que normalmente há fila na porta. E alegria não para por aí, poucas pessoas sabem que a partir das 22h00min os hambúrgueres e chips (batatas fritas) passam a custar apenas €2,00 e são deliciosos.
Se você quiser ter uma experiência menos latina na Dicey's basta aparecer por lá em outro dia da semana que não Domingo ou Terça, a pint custará pouca coisa mais cara entre €3,00 e €4,00 e provavelmente não haverá fila para entrar.
Endereço: 21-25 Harcourt Street, Saint Kevin’s.
Fitzsimons
Um pub com cinco andares, conta ainda com um ambiente separado para boate. Chegando cedo é mais tranquilo, o som é mais acústico. A partir das 22h00min começa o agito.
Endereço: 21-22 Wellington Quay, Temple Bar.
Grogan’s
Um pub mais voltado para os locais do que para os turistas. É um ótimo lugar para simplesmente passar um tempo saboreando uma pint e talvez um toastie ou dois. Afinal, quando você pensa em toastie, você pensa em Grogan’s. Há lugares do lado de fora, então, sinta-se à vontade para sentar-se e observar as pessoas passarem apressadas enquanto você se deleita com a sua sagrada pint de Guinness e o seu tradicional sanduíche de queijo – se quiser, faça como os locais e tempere com mostarda. A experiência é única e uma das melhores – toasties – da cidade.
Endereço: 15 South William Street.
Henry St. / Mary St.
Essa é uma rua transversal à O’Connell St., situada ao lado do Spire, e famosa por ser uma das mais conhecidas ruas de compras da cidade. Nela está a Arnotts, maior loja de departamentos do país e um dos estabelecimentos mais famosos e queridos dos habitantes locais. Além dela, você ainda encontra marcas conhecidas mundialmente, como Zara, H&M e Mango. Outros exemplos são a TK Maxx, River Island, Aldo, Marks&Spencer, Penneys etc.
Estrategicamente localizado entre as ruas Henry e Mary, o Jervis é um shopping moderno que está em um dos principais e mais procurados locais de compras da cidade. Ao seu lado existem outros shoppings menores e dezenas de lojas de rua. Dentro do Jervis, as lojas são um mix de marcas irlandesas, britânicas e europeias, que abrigam os mais variados produtos. Entre os destaques estão Argos, Boots, Topshop, Miss Selfridge, Bershka, Forever 21 e Stradivarius.
Jervis St.
Em seguida, desça a Jervis St. até chegar ao Rio Liffey. No caminho irá encontrar o The Church e o National Leprechaun Museum – um mundo encantado onde você poderá descobrir sons, lugares, histórias e a magia da mitologia irlandesa. Funciona diariamente e a entrada custa €10,00.
Ormond Quay Lower
De frente para o rio, na Ormond Quay Lower St., vire à esquerda, passe a Millenium Bridge e siga em direção à Ha’Penny Bridge.
Ha' Penny Bridge
Atravesse a charmosa ponte construída sobre o Rio Liffey datada de 1816. Essa foi a primeira ponte exclusiva para pedestres a ser construída na Irlanda e, para cruzá-la, cobrava-se uma moeda de meio penny ou half penny. Hoje, cerca de 30 mil pessoas cruzam a ponte todos os dias gratuitamente.
Aston Quay até O’Connell Bridge
Ao atravessar a ponte, vire à esquerda e siga em frente até a O’Connell Bridge.
Westmoreland St.
Depois, vire à direita em Westmoreland St. e siga em frente até virar à direita novamente na Fleet St.
Fleet St.
Essa rua antecede a região do Temple Bar e está repleta de hotéis, restaurantes e pubs. É aqui onde se encontra o famoso Hard Rock Café.
Temple Bar
O Temple Bar de Dublin é um dos bairros mais antigos e carismáticos da capital. Suas estreitas ruas de paralelepípedos conservam a essência da cidade e constituem o maior centro cultural e de lazer de Dublin. É considerado um dos bairros mais atraentes de Dublin, reunindo diferentes espaços culturais com dezenas de bares e pubs típicos irlandeses.
O bairro é conhecido, principalmente, por sua animada vida noturna, as estreitas ruelas cheias de pubs e restaurantes que estão sempre lotados de turistas e locais. Além de ser um dos principais eixos da vida noturna de Dublin, o Temple Bar abriga durante o dia diferentes mercados, como o Food Market (mercado de comida) e o Book Market (mercado de livros de segunda mão). A zona também é a escolhida por várias associações culturais, galerias de arte e algumas lojas de moda alternativa.
O bar mais famoso leva o mesmo nome da região: The Temple Bar Pub, cuja fórmula do sucesso é composta por ingredientes como ambiente tradicional, música irlandesa de qualidade – o bar foi considerado a casa da música irlandesa na capital – cardápio variado de cervejas, mais de 500 rótulos de whiskey e delícias da gastronomia local, como as famosas ostras frescas acompanhadas de uma pint de Guinness. Abre diariamente das 10h30min às 01h30min. Para conhecer a programação musical completa, clique aqui.
Essex St. East / Essex Gate / Essex St. West
Continue caminhando pela Essex St. East, Essex Gate e Essex St. West.
Fishamble St.
Depois, vire à esquerda na Fishamble St., siga pela Christchurch Place até chegar à Christchurch Cathedral.
Christchurch Cathedral / Dublinia
A Catedral da Santíssima Trindade, popularmente conhecida como Christchurch, é a mais antiga das duas catedrais medievais de Dublin, sendo a outro a St. Patrick’s Cathedral.
Construída em 1038 pelo rei viking da época, a bela catedral conhecida como Igreja de Cristo é tida como o coração espiritual de Dublin. Além de um exterior imponente, a igreja guarda em seu interior uma série de riquezas, como a famosa cripta medieval – uma das maiores da Grã-Bretanha e da Irlanda – que é considerada a estrutura mais antiga da cidade. Ainda é possível conhecer seus habitantes mumificados – um gato e um rato conhecidos localmente como Tom & Jerry.
Ao lado da catedral, conectada através de uma ponte suspensa, está Dublinia, um museu que trata dos períodos históricos com foco nos Vikings e na Era Medieval.
Tanto a Christchurch quanto Dublinia estão no chamado centro medieval de Dublin. As entradas para a catedral custam a partir de €6,00. Já para Dublinia o valor é de €9,50. Soube que existe desconto comprando os dois ingressos, vale a pena perguntar lá na hora.
Dublin Castle
Se for do seu interesse, a cinco minutos da Christchurch está Dublin Castle.
O Castelo de Dublin, fundado em 1204, é um grande símbolo da época medieval e que serviu de fortaleza, prisão, casa do tesouro e da justiça e sede da administração inglesa durante 700 anos. Reconstruído, hoje recebe eventos de estado e jantares presidenciais.
Sua torre normanda chama a atenção, assim como o enorme pátio superior e o jardim na parte posterior do edifício, todos abertos ao público.
Ele está situado no coração da cidade, na Dame Street. Algumas dependências internas podem ser visitadas gratuitamente. A visita completa custa a partir de €7,00 e funciona diariamente das 09h45min às 17h15min.
Winetavern St.
Saindo do Castelo de Dublin, retorne à Christchurch e passe por debaixo da ponte suspensa, descendo a Winetavern St. Logo no início da rua, à esquerda, verá algumas casas com portas coloridas, cartão postal da capital irlandesa que chama muita atenção dos turistas e dos estudantes recém-chegados. Podem ser vistas também ao redor da Merrion Sq. (chegaremos lá) e de outros pontos da cidade.
Nicolas St. / Patrick St.
Suba novamente em direção à Christchurch e agora desça a Nicolas St., passando pela Patrick St. até chegar à St. Patrick’s Cathedral.
St. Patrick’s Cathedral
St Patrick’s Cathedral é a maior do país, foi dedicada ao santo padroeiro da Irlanda e é uma das atrações mais populares da cidade. A construção, datada entre 1254 e 1270, foi erguida ao lado do poço onde se acredita que St. Patrick batizava os locais convertidos ao catolicismo por volta do ano 450. A igreja possui um belo jardim onde as pessoas costumam admirar a paisagem local.
Funciona diariamente e a entrada custa €6,50.
Golden Lane
Atravesse o jardim e pegue a saída do lado esquerdo, pela Golden Lane. Atravesse a rua, caminhe um quarteirão e vire à direita na Whitefriar St.
Whitefriar St. / Whitefriar Pl. / Aungier St.
Siga pela Whitefriar St., vire à esquerda na Whitefriar Pl. e depois à esquerda novamente na Aungier St. Logo no início da rua, à esquerda, está a entrada da Whitefriar St. Church.
Whitefriar St. Church
Conserte seu coração partido aqui. Muitas pessoas não sabem que St. Valentine está morando na Irlanda, muito menos em uma igreja a poucos passos da Aungier St. Faça uma visita ao cupido original, talvez sua vida amorosa te agradeça depois. A entrada é gratuita, porém tenha algumas moedas em mãos para acender algumas velas no local.
Aungier St. / South Great Gerorge’s St.
Ao sair da igreja, vire à esquerda e desça a Aungier St., passando pela South Great George’s St. até chegar à entrada do George’s St. Arcade, localizada do lado direito da rua.
George’s St. Arcade
O George's Street Arcade foi o primeiro centro comercial da Irlanda, um dos mais antigos da Europa, localizado no coração do centro da cidade de Dublin, na zona cultural. A menos de 5 minutos a pé da Grafton Street e Temple Bar, neste mercado vitoriano fechado pode-se desfrutar de lojas e bancas independentes que oferecem desde roupas, acessórios, joias, artigos de decoração, pinturas, livros, flores, antiguidades até mesmo restaurantes. Não deixe de conhecer esse local que tem servido Dublin desde 1881.
Castle Market / Coppinger Row / Johnson’s
Saia pelo lado oposto ao que entrou, atravesse a Drury St. e siga adiante na Castle Market. (GROGAN) Depois atravesse a Willliam St. S e siga na Coppinger Row. Atravesse a Clarendon St e continue na Johnson’s Ct até chegar na Grafton St.
Grafton St.
Grafton Street é um dos endereços mais famosos da capital irlandesa e uma das principais ruas para fazer compras em Dublin, assim como a Henry St.
Lojas de roupas, sapatos, acessórios, livros, artigos eletrônicos, além de alguns excelentes cafés e prédios históricos estão espalhados por toda a extensão da rua, que também acaba sendo um importante ponto cultural da cidade, palco para vários artistas talentosos.
Com as melhores marcas do mundo, a Brown Thomas é a loja de departamento mais cara da Grafton. Outra atração muito procurada é a famosa loja da Disney. Nela você encontra também Boots, Dunnes, H&M, Levi’s, M&S, Pandora, Swatch, Swarovski, The Body Shop, Tommy, Topman e Zara.
Anne St. / Anne’s Lane
Do lado esquerdo da Grafton St., para quem está descendo em direção ao Stephen’s Green, tem uma rua chamada Anne St. Siga adiante até virar à direita na Anne’s Lane. O Zozimus Bar enfeitou sua rua com guarda-chuvas e tem atraído várias pessoas para conferir e tirar fotos. Ela não é grandiosa como em outros lugares do mundo, mas, ao passear pela Grafton St., vale a pena dar uma olhada. À noite deve ser mais bonita, então vale voltar e conferir.
Grafton Street
Em seguida, retorne à Grafton St., vire à esquerda e continue descendo a rua até o Stephen’s Green Shopping Center.
Stephen’s Green Shopping Center
O prédio que domina a paisagem de Grafton St. é o edifício envidraçado do Stephen’s Green Shopping Center, que começou a ser construído em 1985, mas só abriu as portas em 1988 e hoje reúne mais de cem lojas funcionando em seus três andares, entre elas a Argos, Benetton, Boots, Carrolls, Dunnes, Hallmark, The Perfume Shop, TK Maxx etc.
St. Stephen’s Green Park
Em frente ao Stephen’s Green Shopping Center está o St. Stephen’s Green Park – o parque mais aconchegante da cidade e ponto de encontro em dias ensolarados.
Se você é um daqueles viajantes que curte um bom parque, seja para caminhar, fazer uma pausa entre um ponto turístico e outro ou para um piquenique no meio da tarde, em Dublin, o St. Stephen’s Green é o lugar certo.
Costuma ficar cheio no verão, e suas paisagens no outono são de tirar o fôlego. Um parque bem no centro de uma cidade cosmopolita faz com que as pessoas o usem como caminho, apenas para sentir o prazer de estar em meio à natureza.
Tomando a entrada em frente à Grafton St. como referência, a saída que você irá se dirigir é a que fica na mesma direção, porém do lado oposto, como se você fosse seguir reto da entrada até a saída, sempre pelo lado esquerdo do parque.
Merrion Row
Atravesse a rua e siga na Merrion Row em direção à Merrion St.
O’Donoghue’s Bar
No meio do caminho, do lado direito, está o célebre O’Donoghue’s Bar.
O pub, queridinho dos irlandeses, mantem a tradição de música ao vivo todas as noites há décadas. Foi lá que uma das bandas irlandesas mais famosas, The Dubliners, começou sua carreira na década de 60 – herança ilustrada em fotos e cartazes que, junto aos de outros artistas simbólicos da música irlandesa, ilustram as paredes do pub até hoje.
Merrion St. Upper
Em seguida, vire à esquerda em Merrion St. Upper e siga até Merrion Sq.
Merrion Square / Oscar Wilde Memorial
Os postais das imponentes portas coloridas estão por toda a cidade. Para vê-las o melhor lugar é nas ruas ao redor da Merrion Square. Dê uma volta no quarteirão, observe e fotografe à vontade. Quando estiver na esquina da Merrion Sq. North com a Merrion Sq. West entre na praça e faça uma visita ao memorial do ilustríssimo Oscar Wilde.
Westmoreland St.
Após visitar a Trinity College, suba a Westmoreland St. até a O’Connel Bridge.
O’Connell Bridge
A O’Connell Bridge, entre todas da região do Liffey, é a mais famosa e uma das mais antigas pontes sobre o rio. Inaugurada em 1791, foi reformada e reinaugurada em 1879. Está localizada na O’Connell Street, a principal rua do centro de Dublin, local de vários restaurantes, cafés e lanchonetes da cidade e onde destacam-se lojas dos mais variados segmentos.
O’Connell St.
Onde começamos o nosso roteiro e onde o terminaremos. Veja como a rua fica ainda mais bela à noite. Entretanto, é preciso ter cuidado ao circular pelo local com câmeras e celulares nesse horário. Fique atento.
Mais Atrações em Dublin
Guinness Storehouse
Em Dublin você vai conhecer de perto a sede de uma das cervejarias mais conhecidas do mundo, a Guinness Storehouse. Uma construção de sete andares, ultramoderna e interativa, totalmente dedicada à história da famosa marca, desde a fundação, há 250 anos, até os dias atuais. Nela, você aprenderá como é feita a bebida, poderá tirar uma pint perfeita e ainda receber um diploma, e irá prová-la diretamente da fonte no Gravity Bar enquanto admira uma das vistas mais bonitas da capital irlandesa. Saiba que a cerveja Guinness é o maior patrimônio irlandês, então, mesmo quem não bebe cerveja, deve pelo menos provar uma pint em um pub local. A entrada custa a partir de €14,00 e inclui uma pint no Gravity Bar.
Jameson Distillery
Escócia, Estados Unidos, Japão e Irlanda. Os apaixonados por um bom whiskey sabem que essa lista se refere a alguns dos melhores produtores mundiais da bebida. Bem, se você é um desses apreciadores, ao visitar a capital irlandesa não poderá perder o passeio pela Jameson – destilaria fundada pelo visionário empresário John Jameson, em 1780.
O tour guiado envolve o ambiente recriado de uma antiga destilaria, onde é possível conhecer a história de sucesso da marca – desde a sua criação – e saber tudo sobre os ingredientes utilizados no preparo da bebida. Vale lembrar que, no final da visita – que tem duração de uma hora, em média – todos os que estiverem aptos recebem uma dose de cortesia – enquanto os mais sortudos são convidados para um momento degustação, que inclui outras marcas.
O prédio da destilaria abriga, ainda, uma loja superinteressante, que vende além de whiskey Jameson, outros produtos como camisetas, bonés e chaveiros. Note que há também bares e um restaurante imperdível, o The 3rd Still. No cardápio estão deliciosos pratos da culinária irlandesa, vários tipos de whiskey Jameson e bebidas sem álcool. O restaurante abre diariamente, das 10h00min às 17h00min.
A destilaria abre de Segunda a Sábado, das 09h00min às 18h00min, e aos domingos, das 10h00min às 18h00min. O ingresso custa em média €18,00.
Phoenix Park
O Phoenix Park é simplesmente o maior parque fechado público e urbano da Europa, com uma circunferência de 16 KM e uma área total de 712 hectares. Devido ao seu tamanho, é praticamente impossível conhecer todo o parque a pé em apenas um dia. Ele é maior que o dobro do Central Park, em Nova York e está situado a 03 KM do centro da cidade, ao norte do Rio Liffey. Por isso, é aconselhado alugar uma bicicleta para explorá-lo melhor.
O Phoenix Park também é o lar de aproximadamente 300 cervos que vivem pacificamente em uma área designada para eles. É também um ponto de encontro de jogadores de cricket, futebol e hurling – esporte típico irlandês.
As atrações do parque incluem o Wellington Monument – considerado o maior obelisco da Europa e o segundo maior do mundo com 62 metros de altura e que mostra as vitórias do Duque de Wellington – a Cruz Papal – que celebrou a Missa de João Paulo II em 1979 – o Magazine Fort – antigo forte onde eram guardadas armas e munição do exército irlandês e que, dizem, foi saqueado pelo Irã em 1939 – o People’s Gardens – com lagos ornamentais, playgrounds para as crianças, áreas para piquenique e muita natureza – a Farmleigh – residência do primeiro Earl de Iveagh – Ashtown Castle – parte do centro de visitação do parque – “Áras an Uachtaráin” – Residência do Presidente – e o Zoológico de Dublin.
Dublin Zoo
O Zoológico de Dublin é uma das principais atrações de Dublin. A rotina de mais de 400 animais pode ser vista neste zoológico, um dos mais antigos e populares do mundo. Aberto pela primeira vez em 1831, o Dublin Zoo está localizado no famoso Phoenix Park, em uma área muito bem planejada de 28 hectares, habitat de girafas, gorilas, elefantes asiáticos, leões, tigres, entre outros animais das mais variadas espécies. O local abre diariamente, a partir das 09h30min, e os ingressos custam €17.50.
O local abre diariamente, a partir das 09h30min, e os ingressos custam €17.50.
Viking Splash Tours
Para visitar a cidade de uma maneira diferente. Um dos passeios turísticos mais populares em Dublin envolve utilizar um capacete com enormes chifres, observar e conhecer a história da Irlanda e ainda poder gritar ferozmente para pessoas na rua.
O Viking Splash Tour, como o próprio nome diz, tem sua origem nos Vikings, um povo bárbaro que veio à Irlanda com o intuito de atacar e saquear os nativos celtas, mas que acabou se estabelecendo no país. O passeio, contudo tem um foco que se expande além dos vikings falando sobre toda a história da Irlanda desde o tempo dos celtas até os dias de hoje.
O tour sai da rua ao lado do famoso Parque St. Stephen’s Green, próximo à Grafton Street, e ao embarcar nos carros anfíbios – carros que também funcionam na água – você já começa a entrar no clima, até porque a recepção é feita por guias vestidos à caráter.
A experiência que dura aproximadamente uma hora é interessante, pois permite ver Dublin de uma maneira diferente e expandir seus conhecimentos através da grande mistura de fatos reais – como Bram Stoker ter se casado com a namorada de Oscar Wilde ou que as residências georgianas recebiam seus impostos pela quantidade de janelas que tinham – e outros divertidamente fictícios – como St. Patrick ter pego um voo da Ryanair para ir até a Irlanda.
O preço não é dos mais baratos, saindo por €22,00 por pessoa, mas mesmo assim os passeios estão sempre cheios, portanto é recomendado que você adquira seu bilhete com um ou dois dias de antecedência através do site do Viking Splash Tours, um dos passeios mais alegres e bem-humorados que existem na Terra dos Leprechauns.
U2 Wall / Wall of Fame / Hard Rock Café
Os admiradores da mais famosa banda da Irlanda não podem deixar de visitar a antiga sede dos estúdios Windmill Lane, onde o quarteto gravou seus primeiros discos. O estúdio mudou de endereço em 1989, mas virou um ponto de encontro dos fãs que por sua vez deixam mensagens e grafites na parede do velho prédio abandonado, conhecido como U2 Wall.
A alguns quarteirões dali ficava o Hanover Quay Studio, o outro estúdio de gravação da banda. O prédio que abrigava o local foi demolido para a construção do Grand Canal Theatre. O concreto foi embora, mas algumas paredes ficaram e se tornaram a New U2 Wall, cheia de grafites dos fãs.
Esses endereços tornaram-se um dos pontos turísticos mais famosos de Dublin e local de peregrinação de fãs. A visita é quase que obrigatória para os que curtem os sucessos da banda irlandesa de pop rock.
Na região do Temple Bar, mais precisamente na 20 Temple Lane South, está localizada a Wall of Fame – parede com fotos dos músicos mais importantes da Irlanda e claro que a maior foto é a do U2.
No Hard Rock Café também tem homenagens à famosa banda irlandesa.
Prisão Kilmainham
A cerca de 3,5 KM do centro de Dublin está um dos museus mais concorridos da cidade: Kilmainham Gaol, uma das maiores – e não ocupadas – prisões da Europa. Uma excelente oportunidade para os que desejam conhecer mais da história da Irlanda e, claro, não se importam em visitar um ambiente sombrio e marcado por vários acontecimentos do passado.
Inaugurada em 1796 e fechada em 1924, a prisão ficou bastante conhecida por abrigar personalidades importantes que lutaram pela independência do país, além de uma enorme quantidade de civis, homens, mulheres e até mesmo crianças. Além disso, é bom lembrar que a prisão passou a ser utilizada como cenário de filmes famosos, a exemplo do sucesso “Em Nome do Pai”, do diretor irlandês Jim Sheridan.
O tour no local é guiado e tem duração de aproximadamente uma hora e meia. Para não perder os horários de visitação – no verão, por exemplo, é comum se formarem longas filas na entrada – é preciso chegar cedo, até porque as entradas não podem ser adquiridas com antecedência. A atração funciona diariamente, das 09h30min às 18h00min (de Abril a Setembro) e das 09h30min às 17h30min (de Outubro a Março). Aos domingos, a prisão abre às 10h00min e o valor da entrada é de €8,00.
Pubs em Dublin
Brazen Head
Fundado em 1198, The Brazen Head é o pub mais antigo e mais tradicional de Dublin. Apadrinhado por gente muito famosa, como o escritor Jonathan Swift, de As Viagens de Gulliver, e os músicos Van Morrison e Garth Brooks, o local reúne todas as características essenciais de um bom bar: ambiente fantástico, bebida de qualidade, pratos incríveis e música ao vivo todas as noites.
Endereço: 20 Lower Bridge Street, Merchants Quay.
Hard Rock Café
Idolatrado por muitos viajantes, o Hard Rock Café é uma rede de restaurantes com tema rock n’ roll e ambiente vibrante que serve hambúrgueres e clássicos americanos.
Endereço: 12 Fleet Street, Temple Bar.
Hogan’s
O Hogan’s era inicialmente focado apenas nos amantes do jazz, porém com a abertura de muitos outros pubs e casas noturnas na região, a concorrência ficou grande e os donos resolveram misturar um pouco do estilo musical, sem perder o charme claro, variando entre rock, soul e um pouco de pop.
O Hogan’s tem dois ambientes divididos em andares: Na parte superior ficam as mesas, muito disputadas depois das 21h00min, e dois bares. Ao descer as escadas para a parte inferior da casa tem-se a sensação de entrar em uma caverna, pois o ambiente é escuro, mas logo você verá as luzes coloridas e o DJ. Sim, você está na pista de dança. Aberta apenas às Sextas e aos Sábados a pista começa a agitar a partir da meia-noite, um pouco tarde considerando que a casa fecha as portas às 02h30min.
Endereço: 35-37 South Great Geroge’s Street.
O’Donoghue’s
O pub, queridinho pelos irlandeses, mantem a tradição de música ao vivo todas as noites há décadas. Foi lá que uma das bandas irlandesas mais famosas, The Dubliners, começou sua carreira na década de 60 – herança ilustrada em fotos e cartazes que, junto aos de outros artistas simbólicos da música irlandesa, ilustram as paredes do pub até hoje.
Endereço: 15 Merrion Row.
O’Neill’s
Excelentes cervejas, comida deliciosa, música tradicional irlandesa ao vivo e TVs ligadas nos melhores canais esportivos. Sim, o O’Neill’s tem todos os ingredientes que fazem dele um excelente pub, além do fato de o bar existir há pelo menos 300 anos e também por estar situado muito próximo a pontos importantes, como Trinity College e Grafton Street.
Endereço: 2 Suffolk Street.
The Church
Uma igreja do século XVIII que hoje abriga um dos bares/restaurantes mais badalados de Dublin. Ambiente agradável e cheio de história, cardápio repleto de pratos deliciosos e a grande variedade de bebidas são alguns dos segredos que garantem o sucesso do local, que chega a receber 600 mil pessoas por ano. A antiga igreja foi palco de vários acontecimentos importantes, como o casamento de Arthur Guinness, fundador da cervejaria, em 1761, e o batismo do dramaturgo Sean O'Casey, em 1880. Além disso, Jonathan Swift, autor de As Viagens de Gulliver, e deão da Catedral de São Patrício costumavam frequentar o local.
Endereço: Jervis Street.
The Cobblestone
Típico, um dos preferidos dos locais e situado na praça do velho mercado de Smithfield, o aconchegante Cobblestone é o autêntico lar da música tradicional irlandesa em Dublin.
Endereço: 77 King Street N, Smithfield.
The Palace Bar
Endereço: 21 Fleet Street.
The Porterhouse Temple Bar
Um dos primeiros brewpubs de Dublin (pub que produz sua própria cerveja). Foi também pioneiro ao servir cerveja artesanal na capital irlandesa. Hoje, os visitantes podem admirar os equipamentos utilizados na produção da bebida, enquanto provam diferentes rótulos. O ambiente é acolhedor e peculiar em sua decoração, com garrafas espalhadas por todos os lados. Dividido em quatro andares, animados por músicas tradicionais, bandas e shows acústicos, o pub tem filiais não apenas em Dublin, mas também em Wicklow e Cork, na Irlanda, e em outras cidades, como Londres e Nova York. Além das bebidas, há também música ao vivo sete dias por semana. Não deixe de provar as chicken wings e as onions rings.
Endereço: 16-18 Parliamente Street, Temple Bar.
The Quay’s
Se você gosta de música ao vivo, este é o lugar certo para você, não importa a hora do dia. Com um palco convidativo, o Quays garante apresentações de bandas locais pelo menos três vezes por dia, proporcionando ainda uma chance única para quem quer conhecer a música atual irlandesa.
Endereço: 12 Temple Bar.
The Stag’s Head
Para chegar ao Stag’s Head, é preciso atravessar uma pequena passagem, quase imperceptível para quem está na movimentada Dame Street, uma das principais ruas da cidade. O acesso, quase que secreto, dá a impressão de que você descobriu um pedacinho de Dublin que estava esquecido. Depois de pedir a sua pint, repare nos arredores, toda a decoração é autêntica da época vitoriana, inclusive o suntuoso balcão.
Endereço: 1 Dame Court.
The Temple Bar Pub
Ir a Dublin e não conhecer o Temple Bar é o mesmo que ir a Paris e não ver a Torre Eiffel. E ir ao Temple Bar e não tomar uma Guinness é o mesmo que vir a Salvador e não comer um acarajé. Então, você já viu que é impossível ir embora da Irlanda sem conhecer esse clássico pub que é cartão postal da capital.
Diariamente, tem música tradicional irlandesa, ao vivo. E para quem aprecia whiskey, o lugar também agrada. Há uma coleção com mais de 400 garrafas de whiskeys irlandeses e escoceses. O local faz parte da vida dos irlandeses desde 1840 e se tornou tão conhecido que virou grife. Ao lado do bar, existe uma lojinha que vende souvenirs com a marca própria.
Endereço: Temple Bar, 47-48.
Howth + Malahide Castle
Howth é considerada uma vila portuária que faz parte do condado de Fingal. A vila cresceu muito e recebe diariamente muitos turistas de fora e da própria Irlanda que vem conhecer suas tranquilas ruas, feiras locais, comidas típicas e seus majestosos rochedos, além também de toda sua zona portuária. Por ser um centro de pesca comercial, a cidade é cheia de restaurantes especializados em frutos do mar.
Apesar de manter a sua atmosfera de vila no centro da cidade, Malahide estabeleceu uma reputação como um dos lugares mais desejáveis para se viver e visitar. Essa vila encantadora possui uma coleção de premiados restaurantes, cafés, boutiques, lojas de presentes e é uma mistura cativante de tradicional e moderno. Fachadas de lojas tradicionais e várias ruas laterais dão ao local uma sensação acolhedora e íntima. O Castelo de Malahide, principal atração turística do local, teve sua construção iniciada em 1185, está situado em um parque propício para piqueniques e hoje esconde várias lendas fantasmagóricas.
Valor: €25,00.
Kilkenny + Wicklow + Glendalough
Kilkenny, uma das mais charmosas cidades irlandesas, era conhecida como a capital medieval do país no século XIII. O Kilkenny Castle é uma das principais atrações turísticas da região. Para quem gosta de cerveja, Kilkenny é sede da cervejaria Smithwick’s, uma das mais populares marcas da bebida no país. A cidade também é importante para os fãs de Hurling, esporte irlandês que se assemelha ao hóquei. Portanto, ao caminhar por suas ruas, prepare-se para ver inúmeras bandeiras do Kilkenny Cats, o idolatrado time dos locais. Outra coisa bacana para fazer é uma caminhada ao longo do canal – o percurso começa ao lado do Kilkenny Castle, num trajeto repleto de belas paisagens e romantismo.
Wicklow, popularmente conhecido com o Jardim da Irlanda, é um lugar deslumbrante e possui uma das mais belas paisagens da Irlanda, com 60 KM de praias e bonitas montanhas, onde foram rodados vários filmes famosos, como, por exemplo, P.S. Eu Te Amo. O condado de Wicklow é formado por cidades e vilas bem charmosas, que mais parecem cenários de filme. Tanto no verão como no inverno (onde se pode ver a neve nas montanhas), Wicklow é uma ótima opção para passeios de um dia.
No entanto, Glendalough é o lugar da região que atrai a maior parte dos visitantes. Isso porque no local está situado um dos mais importantes sítios monásticos da Irlanda, datado do século VI. O simples e extraordinário vestígio monástico em Glendalough é motivo suficiente para uma visita, mas, uma vez lá, você entenderá por que São Kevin escolheu o local para residir e se abrigar. Protegido por um vale glacial e dois lagos, Glendalough é, sem dúvida nenhuma, uma das localidades mais bonitas de toda a Irlanda.
Valor: Entre €25,00 e €35,00.
Belfast + Giants Causeway + Carrick-a-Rede Rope Bridge
A capital da Irlanda do Norte é cheia de vida. Com um estilo contemporâneo e com uma vida noturna agitada, Belfast é, sem dúvida alguma, um dos melhores destinos urbanos da Europa. Com sua história fascinante e museus maravilhosos, o local também atrai os amantes de cultura. Fique atento às várias das principais atrações da cidade, como os estaleiros Harland e Wolff, onde o Titanic foi construído, e a Doca de Belfast, onde muitos barcos foram feitos na época industrial da cidade. Veja murais políticos conforme passa pelos bairros Falls e Shankill, onde as culturas Unionista e Nacionalista vivem em lados opostos da divisão. Faça uma pausa para olhar de perto vários locais de grande importância, incluindo a Peace Wall – Parede da Paz – onde você pode escrever seu nome próximo a pacificadores famosos, como Nelson Mandela e Bill Clinton.
O primeiro Local de Patrimônio Mundial da UNESCO na Irlanda do Norte, a Calçada dos Gigantes, irá impressioná-lo. Essa fascinante maravilha natural consiste em colunas de pedras hexagonais que, de alguma forma, se encaixam como um desafiante quebra-cabeça. Escale as pedras antigas que contornam a costa e ouça os mitos que cercam a sua aparência. Segundo uma lenda popular, as rochas foram criadas como degraus gigantes para o mitológico gigante irlandês Finn Mac Cool, para que ele pudesse atravessar o mar até a Escócia. Destino turístico mais popular da Irlanda do Norte, essa grande extensão de rochas em forma de escadaria é o resultado da lava resfriada a partir de erupções vulcânicas que ocorreram há mais de 65 milhões de anos.
Uma ponte de cordas tradicionalmente erguida por pescadores de salmão para a ilha de Carrick-a-Rede. Prepare-se para uma caminhada de perder o fôlego cruzando a swaying bridge (ponte oscilante) enquanto as ondas do Oceano Atlântico batem nos penhascos ali embaixo. A experiência de cruzar a ponte é única. Para os corajosos em cruzar o abismo de 30 metros de profundidade e 20 metros de largura, a vista do outro lado é recompensadora. As rochas ao redor também foram utilizadas para a gravação de muitas cenas de Game of Thrones.
Valor: Entre €60,00 e €70,00.
Powerscourt House & Gardens
Esse é um daqueles lugares que te faz sentir parte de um cenário de filme, com muitas flores, jardins incríveis e uma tranquilidade e paz que te faz respirar fundo e não querer nem se mexer com medo de tudo terminar. É um dos jardins mais lindos e encantadores da Irlanda e já foi cenário de várias produções cinematográficas como O Rei Arthur, O Conde de Monte Cristo, Uma garota Encantada e até de séries como The Tudors. A gigantesca área dispõe de diversas atrações, sendo os principais jardins o italiano e o japonês.
Dublin
The Spire
Trinity College
Guinness
Espero que tenham gostado... Boa viagem e até a próxima!
Ha'Penny Bridge
The Temple Bar
Christchurch Cathedral
St. Patrick's Cathedral
Grafton Street
Anne's Lane
St. Stephen's Green Park
Cusco
Viking Splash Tour
Mais Atrações na Irlanda
Para visitar as atrações irlandesas você poderá ir por conta própria – de ônibus, trem ou carro alugado – ou contratar uma excursão.
A vantagem de ir por conta própria é que você é dono do seu próprio tempo e do seu próprio destino. Você pode começar em um lugar, dormir em outro e terminar o roteiro em outro completamente diferente. Você organiza, você decide, você planeja, você é o responsável por todos os detalhes.
A vantagem de ir com uma excursão é que você não precisa se preocupar com nada – ingresso, transporte ou guia. É mais cômodo, porém pode ser mais cansativo também, já que a viagem começa cedo e dura o dia inteiro. Outro aspecto relevante é a falta de liberdade, pois você tem que seguir o itinerário e os horários estabelecidos.
Então, vale a pena colocar na balança os gastos por conta própria e com uma excursão a fim de ver qual das opções apresenta o melhor custo-benefício, de acordo com os seus interesses é claro.
Cliffs of Moher + Galway
É a atração natural mais visitada do país. Com seu cenário de tirar o fôlego, Cliffs of Moher chega a atrair até um milhão de visitantes por ano e está localizado a pouco mais de duas horas da capital irlandesa. No total, as falésias se estendem por 08 KM sobre o Oceano Atlântico e em seu ponto mais alto chegam a atingir 214 metros. A visita ao local deve durar cerca de duas horas e pode ser feita por conta própria, com a contratação de guias ou com uma excursão. É recomendável usar calçados confortáveis e antiderrapantes, bem como levar óculos escuros e capa de chuva – em caso de alguma mudança repentina no tempo.
Galway, conhecida como a capital cultural da Irlanda, é uma das cidades com uma das melhores e mais tranquilas atmosferas do país. Apesar de ser uma cidade pequena, é vibrante como uma grande cidade, especialmente graças ao seu clima boêmio e ambiente tolerante. É caminhando pelas ruas de Galway que você descobre porque ela é tão única. Pelas belas e bucólicas ruas da cidade, você verá jovens e idosos passeando, puxando papo com estranhos e saudando seus vizinhos. Artistas de rua fazendo suas belíssimas performances sejam teatrais ou com música, combinando a tradicional música irlandesa com músicas contemporâneas. Conhecida como The City Of The Tribes – a cidade das tribos – graças às 14 tribos que dominavam a cidade na idade média, essa próspera cidade cultiva uma forte herança cultural e intensa cena artística, musical, teatral e cinematográfica.
Valor: Entre €40,00 e €55,00.
Prisão Kilmainham
The Brazen Head
Grogan's
O'Donoghue's
The Temple Bar
Cliffs of Moher
Malahide Castle
Glendalough
Giants Causeway
Powerscourt Garden
Dublin
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